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MVNO: Banco do Brasil


O Banco do Brasil participou do evento “Operadora Virtual: uma realidade no Brasil”, realizado na última terça-feira, 22/02, na capital paulista. Angelino Caputo gerente executivo de TI da instituição,reconheceu que a instituição está avaliando os potenciais de negócio do modelo. “Nos parece que o modelo de operadora virtual pode funcionar como uma ferramenta de fidelização dos clientes”, afirma. Caputo crê ser possível a uma operadora virtual (MVNO) mesclar uma série de serviços – como telefonia, internet banking, supermercados – permitindo agregar valor ao usuário. “Faz todo  o sentido misturar as operações. Um banco pode, por exemplo, oferecer vantagens a quem for seu cliente e usar seu celular”, diz, lembrando que o BB deve avaliar o mercado com mais cuidado.

Daniel Fuchs, CIO da Datora, aconselha que as empresas que pensam em se tornar operadoras virtuais não devem apenas pensar que é um mercado para os telefones celulares. Ao lado da TIM, a Datora estará à frente da primeira MVNO do mercado, a da Porto Seguro, prevista para ser lançada ainda em 2011, "o potencial de negócio vai além disso. No futuro, as TVs podem sair de fábrica com acesso a internet. Pode ser uma oportunidade para um banco, por exemplo, acoplar ali um dispositivo de internet banking. Há outro mercado, muito maior, para o qual as operadoras virtuais terão que olhar também”, diz. Maurício Falck, gerente de desenvolvimento de negócios da Amdocs.  O Próprio Maurício lembra que esta mudança não afetará apenas usuários e operadoras, mas também as áreas de TI que hoje dão suporte a estas operações. Com o aumento de dispositivos conectados, aumenta a demanda e, por consequência, a necessidade de estruturas que suportem isso. “As áreas de TI terão que aprender a conviver com prazos muito menores, isso porque os sistemas exigidos para integrar operadoras virtuais e tradicionais têm que ser muito mais ágeis”, conclui.