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Mobile Payment – Oi e Cielo fecham acordo?

Foi  anunciado nesta quarta-feira, 29/09, uma nova empresa, que terá um comando compartilhado (50% para cada) que nasce com a proposta de oferecer ao mercado uma plataforma interoperável para o pagamento móvel no País. A Cielo passará a utilizar os celulares da Oi como terminais de processamento de pagamentos. O Objetivo da nova companhia é formar uma plataforma comum para pagamentos via celular. Após o acordo o número de estabelecimentos que aceitarão pagamentos pelo telefone saltará de 75 mil (número de terminais Oi Paggo) para mais de 1,8 milhão (terminais Cielo em uso em estabelecimentos comerciais no país). O sistema passa a operar por clientes da Oi dentro de um prazo de 180 dias. Não terá a aceitação restrita a cartões da bandeira Elo ou emitidos pelo Banco do Brasil, tampouco suportará apenas os celulares da Oi. "Outros emissores de cartões interessados também poderão aderir ao sistema. Este é apenas um primeiro passo para a disseminação do pagamento móvel no Brasil", diz Denilson Molina, diretor de cartões do Banco do Brasil. João Silveira, diretor de mercado da Oi, afirma que o principal objetivo da parceria é consolidar o modelo e apresentar o funcionamento das transações e do sistema aos consumidores. Segundo ele, o Oi Paggo, que conta atualmente com 250 mil clientes – a maioria deles do Nordeste brasileiro –, teve por objetivo ajudar a entender e aprimorar o modelo de transação móvel. A nova empresa ainda não tem nome definido, mas o suporte do sistema à interoperabilidade entre diferentes bandeiras, operadoras e emissores permite inferir que o nome "Oi Paggo" será substituído. As decisões relacionadas à escolha de nome, local para as instalações, nomeação de diretores e outros pormenores da joint-venture serão tomadas dentro de 180 dias, prazo que a empresa levará para de fato começar a operar no mercado de m-payment.  A partir de sua maturidade, que deve ser atingida em 2012, a meta será conquistar 1 milhão de novos clientes por ano, conforme adiantaram os executivos.