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Auxílio emergencial: confira o calendário de pagamentos da semana


Caixa Econômica Federal prossegue, esta semana, com os depósitos e liberações de saques do ciclo 1 do novo calendário do auxílio emergencial, benefício de R$ 600 (R$ 1.200 para mães solo) concedido pelo Governo Federal com o objetivo de amenizar os impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus.

A princípio, as parcelas são disponibilizadas nas poupanças sociais digitais criadas pela Caixa, podendo ser utilizadas para pagar contar e realizar compras online por meio do aplicativo Caixa Tem. Posteriormente, elas são liberadas para saques e transferências para outros bancos.

Esta semana serão feitos pagamentos da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª parcelas para poupanças digitais de beneficiários nascidos em setembro, que recebem já nesta segunda (17); nascidos em outubro, que recebem na quarta (19); e nascidos em novembro, que recebem na sexta (21).

Já no sábado (22), será liberado o saque das mesmas parcelas aos beneficiários nascidos em junho, que já estão com o dinheiro disponibilizado no Caixa Tem desde o dia 7.

Confira abaixo o calendário do ciclo 1 do auxílio emergencial:

  • Quem recebeu a primeira parcela em abril receberá a quarta parcela
  • Quem recebeu a primeira parcela em maio receberá a terceira parcela
  • Quem recebeu a primeira parcela em junho receberá a segunda parcela
  • Quem ainda não recebeu a primeira parcela receberá


Bolsa Família

Os beneficiários do Bolsa Família recebem o auxílio emergencial por meio de outro calendário.

No dia 31 de julho, a Caixa concluiu o pagamento da 4ª parcela aos cadastrados no programa nacional. Os depósitos da 5ª parcela terão início nesta terça (18), seguindo o mesmo calendário do programa de renda nacional.

Sendo assim, na terça (18), terão acesso ao dinheiro os cadastrados do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1. Na quarta (19), será a vez dos que possuem NIS com final 2. E assim por diante, conforme o cronograma abaixo.

  • NIS de final 1 – 18/08
  • NIS de final 2 – 19/08
  • NIS de final 3 – 20/08
  • NIS de final 4 – 21/08
  • NIS de final 5 – 24/08
  • NIS de final 6 – 25/08
  • NIS de final 7 – 26/08
  • NIS de final 8 – 27/08
  • NIS de final 9 – 28/08
  • NIS de final 0 – 31/08

Como recebem pelo cartão do Bolsa Família, os membros do programa tem o dinheiro disponibilizado para saque imediatamente, diferente dos trabalhadores que se cadastraram pelo site ou aplicativo do auxílio emergencial.

fonte

https://noticiasdemogi.com.br/auxilio-emergencial-confira-o-calendario-de-pagamentos-da-semana-2/

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Austrália quer que Google e Facebook paguem por notícias

* por Hal Crawford
As autoridades australianas têm avançado com 1 plano de fazer com que Facebook e Google paguem pelas notícias que reproduzem em suas plataformas. E, a esta altura, está claro que o desfecho dessa situação não será amigável.
O cenário é o prenúncio de 1 confronto iminente: de 1 lado, empresas de notícias, governo e agências reguladoras; do outro, duas gigantes do Vale do Silício.
A situação é crítica porque a Lei da Concorrência –e não a que protege os direitos autorais– está no centro da batalha. E a decisão que for tomada na Austrália pode influenciar outros países que procuram uma solução para a crise que enfrenta o setor de jornalismo.
O problema se agrava ao considerar-se que só 1 dos lados pode sair vitorioso do ringue, mesmo que tanto as big techs quanto o governo australiano tenham alguma razão.
Mas, afinal de contas, qual é o valor das notícias para as plataformas digitais?
Google e Facebook dizem que o valor é pequeno: em tese, seus negócios continuariam sustentáveis, mesmo sem notícias de veículos terceirizados. Para a mídia, as empresas norte-americanas estão blefando. Os jornalistas australianos são assertivos: são, justamente, as informações de fontes confiáveis o que oferece viabilidade às duas gigantes tecnológicas.
Há 2 meses, o governo instruiu a Comissão Reguladora de Concorrência e Consumidores da Austrália a elaborar 1 código de conduta para regular a relação dos veículos de notícias com o Google e o Facebook.
A medida deliberaria, entre outras coisas, sobre o valor a ser pago pelas notícias. Os executivos de notícias falavam em até 10% das receitas arrecadadas por Google e Facebook neste mercado, que podem chegar a US$ 411 milhões. A Comissão Reguladora descobriu que as empresas desfrutam de grande poder de mercado e, portanto, estariam sujeitas às leis de concorrência.
A emissora Free TV propôs 1 modelo centralizado, com taxa de licença a ser cobrada de acordo com quanto a companhia investe na produção de cada notícia. Já o grupo News Corp Australia (que emprega mais de 8.000 funcionários em todo o país e aproximadamente 3.000 jornalistas) deseja negociar diretamente com o Facebook e o Google dentro de uma estrutura regulamentada e arbitrada. Dessa maneira, o grupo poderá ter o máximo proveito da situação. Tanto a Free TV quanto a News Corp Australia cogitam que Google e Facebook lucrem mais com a reprodução de notícias do que seus balanços comerciais deixam claro.
O Guardian e veículos independentes propuseram 1 modelo híbrido, em que 1 órgão de licenciamento coletivo lida com a redistribuição de fundos, mas possibilita a empresas maiores optarem por não participar e fazer acordos separados. O diretor-gerente do Guardian Austrália, Dan Stinton, diz que não colocará números sobre quanto dinheiro o Google e o Facebook devem pagar porque, no momento, é impossível saber quanto as notícias realmente valem para as plataformas. Ele diz acreditar que a Comissão Reguladora pode forçar a transparência por meio do processo.
Um resumo do balanço comercial do Facebook, divulgado na última semana, mostra 1 endurecimento em seu posicionamento sobre o caso: “Se não houvesse conteúdo de notícias disponível no Facebook na Austrália… estamos confiantes de que o impacto [no público e na receita da companhia] não seria significativo”. Leia a íntegra.
Por sua vez, a diretora administrativa do Google Austrália, Mel Silva, escreveu que o valor direto e indireto das notícias para o site de buscas é “muito pequeno”.
Os comunicados do Facebook e do Google deixam claro que não haverá pagamento imediato para as organizações de notícias. As big techs argumentam que o valor que levantam pelas notícias que agregam é marginal e não acreditam que devam ser responsáveis ​​pelo financiamento desses conteúdos.
Quando o código proposto pelo governo australiano for implementado –e caso envolva uma transferência monetária superior a US$ 60 milhões– o próximo passo será 1 desafio legal para essas duas empresas globais, que são imensamente ricas. De acordo com especialistas em direito, o desafio se concentrará na Constituição Australiana, e a questão terá que ir até a Suprema Corte.
Arbitrariedade e egoísmo
As empresas de notícias, que acabaram perdendo poder em seu negócio principal, estão usando seu peso político para pedir uma redistribuição de riqueza de companhias que lhes tomou o espaço.
Se essa redistribuição ocorrer na escala pleiteada, a decisão do governo australiano distorcerá o mercado que está tentando proteger, com organizações de notícias já consolidadas sendo favorecidas em detrimento de veículos emergentes. Pode haver menos ímpeto para inovar em notícias e mais dificuldade em competir com o conjunto restrito de organizações efetivamente subsidiadas.
Facebook e Google, sem dúvida, dominam o mercado publicitário e, às vezes, abusam desse poder. E esse potencial oligárquico pode se tornar ainda maior num mundo em que essas empresas, além de tudo, financiam o setor editorial.
A falha do mercado em relação às notícias é real e deve ser tratada pelos governos de alguma forma. Contudo, culpar duas empresas gigantescas ​​pela míngua de todo o setor de notícias, obrigando-as a pagar pelo sustento contínuo desses veículos em desvantagem, parece ser uma medida conveniente demais para dar certo.