Líderes em Telecom no Brasil no 2T19
- | Indicador | Descrição |
Líder 1T19
| Líder 2T19 |
1 | Receita | Receita Líquida |
Vivo
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Vivo
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2 | Crescimento Receita | Crescimento da Receita Líquida |
Algar
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Algar
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3 | Móvel | Market Share e Receita de Celular |
Vivo
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Vivo
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4 | Fixo | Market Share e Receita de Serviços Fixos |
Claro
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Claro
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5 | BL Fixa | Market Share de Banda Larga Fixa |
Claro
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Claro
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6 | TV Assinatura | Market Share de TV por Assinatura |
Claro
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Claro
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7 | Telefones Fixos | Market Share de Telefones Fixos |
Vivo
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Vivo
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8 | Rentabilidade | Margem EBITDA |
Algar
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TIM
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O Teleco iniciou no 1º trimestre de 2011 o acompanhamento do desempenho dos Grupos de Telecom no Brasil através de indicadores selecionados. Apresenta-se a seguir os resultados para cada indicador. Foram incluídas nesta análise as operadoras que tiveram receita líquida superior a R$ 2 bilhões no país em 2018.
1) Receita: Vivo mantém a liderança no 2T19
A Vivo liderou em receita líquida total com R$ 10,9 bilhões no 2T19, seguida pela Claro.
2) Crescimento de Receita: Algar lidera no 2T19
A Algar continuou liderando em crescimento de receita líquida (3,1%) no 2T19, na comparação com o 2T18. Contribuiu para este resultado a expansão de sua oferta como prestadora de SCM fora de sua área de concessão.
3) Móvel: Vivo é a líder em market share e receita
A Vivo, líder em market share de celular no Brasil, ganhou market share no ano por ter apresentado adições líquidas negativas menores que as da Claro e da TIM. A Claro (24,7%), manteve a segunda colocação em market share.
Nota: O market share da Nextel foi de 1,53% no 2T19.
A Vivo lidera também em receita líquida no móvel.
4) Fixo: Claro é a líder em market share e receita
A Claro é a líder em market share de serviços fixos com um total de 27,8 milhões de acessos no 2T19, mas perdeu market share no trimestre.
Nota: TIM e Algar foram incluídas em outras por apresentarem um market share menor que 5% nos serviços fixos.
A Claro é líder em receita líquida de serviços fixos com R$ 5,6 bilhões, mas apresentou crescimento negativo da receita (-2,4%) na comparação com o 2T18. A receita de outros passou a Oi no 2T19.
5) Market Share de Banda Larga Fixa: Claro
A Claro manteve a liderança em market share de banda larga fixa no 2T19 com 9,5 milhões de acessos.
Nota: Algar (1,9%), TIM (1,7%) e SKY (0,9%) foram incluídas nas competitivas por apresentarem um market share menor que 5% em BL fixa.
A Claro liderou o crescimento no trimestre, seguida pelas Competitivas. As competitivas teriam apresentados adições líquidas de mais 400 mil acessos no trimestre se todas as prestadoras que reportaram acessos em maio também o tivessem feito em junho.
Vivo e Oi apresentaram adições líquidas negativas devido às perdas nos acessos xDSL.
6) Market Share de TV por Assinatura: Claro
A Claro continuou na liderança da TV por assinatura no 2T19 com 8,2 milhões de assinantes e 49,2% de market share.
A Oi teve menos perdas que as demais no trimestre e ultrapassou a Vivo em market share.
7) Market Share de Telefones Fixos: Vivo lidera
A Vivo manteve a liderança em market share de telefonia fixa com 11,8 milhões de telefones fixos no 2T19, seguida pela Oi (11,2 milhões). A Vivo perdeu 646 mil telefones fixos no trimestre, devido em parte pelo desligamento de TUPs (Orelhões). A Oi perdeu 290 mil e a Claro 99 mil.
8) Rentabilidade: TIM lidera em Margem EBITDA
A TIM liderou em margem EBITDA, seguida de perto pela Vivo.
Nota: Margem EBITDA com os efeitos do IFRS 16 desde o 1T19. Considera-se a Margem EBITDA de rotina .
TIM e Claro apresentaram crescimento em sua margem EBITDA em relação ao 1T19.
Fonte: teleco.com.br
BRASILEIRO JÁ USA MAIS O CELULAR PARA ACESSAR A INTERNET DO QUE PARA FALAR, DIZ SINDITELEBRASIL
Em outubro deste ano, a receita média (Arpu) com comunicação de dados das operadoras foi de 62% contra 38% de voz. E a tecnologia 4G já está em 95 milhões de aparelhos, contra 92 milhões da WCDMA (3G). Mas a 2G só acabará se preço do smartphone cair.
As operadoras de celular brasileiras já têm mais receita com o acesso à internet do que com o tradicional serviço de voz. Conforme o SindiTelebrasil, no terceiro trimestre deste ano, o Arpu (conta média de celular) registrou 62% com dados e 38% com voz. O presidente da entidade, Eduardo Levy, estima que no próximo ano essa relação deverá se ampliar para pelo menos 80% e 20%.
Esse desempenho se deve também ao forte crescimento da tecnologia 4G (que estimula o usuário a acessar mais os dados do que a 3G). Segundo o balanço da entidade, em outubro deste ano os aparelhos de celular com a LTE já somavam 95 milhões, contra 92 milhões da tecnologia 3G (WCDMA, apenas). Para Levy, a tecnologia 2G (que não traz o acesso à internet), embora também tenha caído muito – havia 52 milhões de devices em outubro do ano passado, e agora são 36 milhões de aparelhos no país), ainda deverá se manter, se não for barateado o smartphone. “ O preço do smartphone tem que cair, pois é a barreira residual para a migração do 2G”, afirmou o executivo.
Fistel
O setor defende também a isenção dos impostos – neste caso, o mais importante agressor são as taxas do Fistel (que também se desdobraram em taxas para o audiovisual (Condecine) e para a EBC (CFRP) – para que a IoT (Internet das Coisas) avance no país. “Com a tributação atual, o desenvolvimento da IoT está comprometido”, vaticina o executivo. Segundo Levy, cada sensor de IoT deverá apurar uma receita anual de R$ 12,00, e terá resultado negativo de R$ 2,29 no primeiro ano de pagamento de todas as taxas setoriais e ICMS , e depois resultado positivo de R$ 1,51 por chip funcionando.
Desempenho
A receita bruta das operadoras do setor apresenta queda, voltando para os patamares de 2013, aponta o SindiTelebrasil, e os investimentos encolheram ainda mais. Até setembro deste ano, as operadoras apresentaram receita bruta de R$ 169 bilhões, contra R$ 172 bilhões de setembro de 2016, ou queda de 1,3%.
Os investimentos, por sua vez, caíram 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Até setembro, as prestadoras de serviço investiram R$ 16,9 bilhões, contra R$ 17,4 bilhões de setembro de 2016. Levy observa que esses são valores nominais, sem considerar a inflação, o que significa que os investimentos e o faturamento são ainda menores.
PLC 79
Para ele, esses números confirmam que somente a aprovação do PLC 79 (que permite as concessionárias migrarem para o serviço privado, pagando pelos bens reversíveis em investimentos em banda larga) poderá criar um novo período de crescimento de investimentos no país.
Para Levy, o fato de o projeto não ter sido sequer avaliado este ano pelo Senado Federal pode ser responsabilidade do próprio setor de telecom. “ A indústria não teve a capacidade de mostrar a importância do projeto para o país”, admitiu. Ele espera que em 2018 essa questão se reverta.
E avalia que, se o PLC 79 era visto por alguns segmentos como aquele que iria atender a Oi, esse assunto, para a concessionária, “já passou”. “Sabemos é que novos investidores, como a China Telecom, avisaram que querem a aprovação do projeto para dar maior sustentabilidade ao setor, visto que as receitas das concessões de telefonia fixa estão despencando e isso afeta a todas as concessionárias”, concluiu.
Fonte: Telesintese
26/08/2019