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TI priorizada na Copa do Mundo de 2014


Investimento e TI será uma das prioridades para o Brasil até a Copa do Mundo de 2014. Quem garante é o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende. Ele informou que o setor de telefonia receberá subsídios para expandir sua cobertura, com a tecnologia LTE, a 4G da telefonia móvel, ao menos, nas cidades-sede do Mundial.
As declarações foram feitas durante workshop na Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), realizado na sexta-feira, 15/10, e que marcou o lançamento do Programa 2014-Bis, voltado para investimentos em projetos de inovação tecnológica para os grandes eventos esportivos que o país sediará nos próximos anos, como a Copa 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. A Finep coordena o programa, cujos investimentos podem chegar a cerca de R$ 120 milhões somente nesta primeira fase.
O aporte de recursos tem uma meta: Impedir a importação de conhecimento e fomentar a ciência nacional. "É uma oportunidade para pesquisadores e empreendedores desenvolverem tecnologias para esses eventos esportivos", declarou o ministro Sérgio Rezende. O desafio é grande. "Embora a Copa seja daqui a quatro anos, não temos todos esse tempo. Tudo deve ser feito com antecedência, a meta deve ser 2013. Temos um ano para conceber e definir os projetos e dois anos para executá-los", explicou Resende.
Apesar de evitar dar detalhes - até porque o tema é polêmico - o ministro admitiu a concessão de subsídios para o setor de telefonia ampliar sua cobertura em 4G nas cidades-sede do mundial. Para isso, no entanto, é preciso que a Anatel mantenha a antecipação do cronograma de leilão de frequência - a agência prevê fazer o leilão da faixa de 2,5GHz, voltada para o LTE - em fevereiro de 2011, exatamente, para possibilitar o uso da tecnologia na Copa do Mundo. 
Para o presidente da Finep, esse é um momento histórico para os empreendedores nacionais e para os governos municipais, estaduais e federal. Para que se tenha a ideia da visibilidade proporcionada por uma Copa do Mundo, por exemplo, basta dizer que a estimativa é de que mais de 3 bilhões de pessoas em todo o planeta assistam a pelo menos uma partida do torneio. Além disso, são esperados no país mais de 600 mil turistas estrangeiros.
"Queremos encantar, surpreender e emocionar o mundo, mostrando que o Brasil é um país criativo e inovador. Este é o nosso mantra", explica Eduardo Costa, diretor de Inovação da Finep.